sexta-feira, 1 de abril de 2016

Issa Paz - A Arte da Refutação (Prod KaaDuu)


Tamara Franklin (matéria - Garimpo)


Tamara Franklin - Anônima - (Clipe Oficial)


CLITÓRIS LIVRE | Oshum – Tem Yorubá No HipHop de NY


Embora os Estados Unidos tenha sido erguido a partir da exploração de mão de obra escrava negra, tal qual o Brasil e Cuba, fora as menções à prática de vodu nas províncias do sul (como Louisiana e Nova Orleans), muito pouco se ouve falar a respeito de tradições religiosas africanas que se mantiveram vivas no processo de colonização das terras do Tio Sam.
Sendo do candomblé, isso sempre me intrigou. Qual não foi minha surpresa quando conheci esse duo feminino de hip hop chamado Oshun. Formado por  Niambi Sala e Thandiwe, duas jovens negras de apenas 19 anos residentes em Nova York, o duo referencia Oxum, a deusa yorubá das águas doces, da beleza, da riqueza, do amor e da fertilidade.

Com inspirações musicais que vão de Nas, Lauryn Hill e Erykah Badu à John Coltrane, Miles Davis e Herbie Hancock, a musicalidade de Oshun é descrita pelo duo como iya sol, uma mistura de neo-soul e hip hop. As letras, por sua vez, são carregadas de espiritualidade e mensagens positivas de empoderamento, amor próprio e resgate às raízes.
Nem tudo na dupla, entretanto, é paz e amor. Vivendo em um contexto político explosivo, em que a comunidade negra americana se revolta frente à série de assassinato de jovens negros por policiais brancos, a dupla apresenta maturidade e consciência política, discutindo com propriedade questões sociais.

A faixa ‘#’ que abre o primeiro EP da dupla (‘Afaye’, que pode ser baixado aqui) é incisiva em afirmar “We’re the kings and the queens and we’re taking power back! It’s over, i’m done keeping my composure, it’s time to get loud… Fuck making them proud! It’s the revolution! I declare war on you”.
Na última semana de abril,  pouco depois de se apresentar ao lado de grandes nomes como Erykah Badu e Joey Bada$$ no Broccoli City Festival, em Washington, o duo lançou seu novo disco ‘Asase Yaa’, termo que significa ‘Mãe Terra’.
Segundo a dupla em entrevista à Impose Magazine o objetivo com esse álbum é “permitir que a mulher negra, assim como qualquer pessoa, atinja a transcendência. Estamos presos na escravidão mental. Através desse projeto nós caminhamos para a libertação, libertando a nós próprias e tomando consciência de quem somos.”
Com doze faixas, o disco pode ser baixado aqui.
FONTE:http://www.guerrilhagrr.com.br/oshum-tem-yoruba-no-hiphop-de-ny-2/

papoGRR | Marginal Imperatriz: Luana Hansen



“Pixadores – O Filme” – uma brincadeira que virou uma militância


– Você sabe o que acontece quando se encosta em um fio de alta tensão?

– Você pode morrer, só.

Narrado por Djan “Cripta” Ivson, um dos “representantes” da cena da pixação em São Paulo, o documentário “Pixadores” mostra a visita de Djan e mais três amigos à Alemanha, convidados pela 7° Bienal de Berlim para conhecer e participar do evento. O problema é que os alemães provavelmente não sabiam que pixação e permissão são palavras que nunca andam juntas, e que os quatro brasileiros não lançariam seus trampos só onde fosse permitido.
“Eles se deram mal quando acharam que éramos mais um animalzinho na gaiola deles”
O documentário, que foi dirigido pelo diretor iraniano Amir Escandari, levou quatro anos para ser produzido e foi acompanhado pelo sociólogo Sérgio Miguel Franco, responsável pela curadoria do trampo dos pixadores na Bienal berlinense.
Depois de ser lançado no Festival de Documentários de Helsinki, na Finlândia (janeiro), o doc tem sido exibido em vários festivais na Europa e na Africa ao longo de 2014 e 2015. E após longa espera pelo público brasileiro, o longa será exibido a partir do dia 27 de Outubro na 39° Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Confere aí o trailer de “Pixadores”, tá pesado!
FONTE:http://www.guerrilhagrr.com.br/pixadores-o-filme-uma-brincadeira-que-virou-uma-militancia/

Documentário: GRAFFITI WARS – uma guerra travada com spray


O apelo midiático criado em torno do artista de rua Banksy criou uma fama que se por um lado inspira pessoas do mundo todo a idolatra-lo, por outro é responsável por um mito que parece não durar muito quando colocado à prova.
O documentário Graffiti Wars, produzido pela Channel 4, do Reino Unido, escancara uma das maiores tretas recentes do mundo da arte: Banksy versus Robbo, um dos “pais” da arte de rua na Inglaterra. O filme mostra a importância de Robbo para a street art, como começou, suas dificuldades, e qual era a relação de Banksy não só com ele, mas com outros artistas nos quais teria se inspirado – ou copiado sem dó, dependendo da perspectiva.
Uma disputa que, depois de ter alimentado competição e até ódio em grupos que tomaram partido em favor de cada um dos artistas, instigou e continua inspirando muitos a se utilizarem da rua como suporte para sua arte.
Assista o documentário “Graffiti Wars” completo aqui:
FONTE:http://www.guerrilhagrr.com.br/documentario-graffiti-wars-uma-guerra-travada-com-spray/