quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Hoje completa 1 anos de mais um fruto do genocídio contra o povo preto. Um ataque promovido por incompetentes policiais da Polícia militar RJ.

Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos
Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos
Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos
Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16 anos Roberto de Souza Penha, de 16 anos
5 jovens pretos que tiveram seus direitos de viver retirado pelas mãos de estúpidos monstros... Os mesmos que deveriam zelar pelas nossas vidas, não remove las!
Assim seguimos, sendo estatísticas e brinquedos de um sistema cruel, racista e exterminador.
"Foram 111 tiros, 5 inocentes n carro
5 pretos que a polícia fuzilou em Costa Barros"
Por Snoopy Crioulo.
Curta: Partido dos Panteras Negras Brasil🇧🇷
FONTE:https://www.facebook.com/Panterasnegrasbr/photos/a.1087682997973167.1073741829.1087635797977887/1276762275731904/?type=3&theater


Exclusivo! Pastor Kleber Lucas rompe o silêncio e fala pela primeira vez sobre polêmica visita à Terreiro de Candomblé

Um dos maiores nomes da música gospel, falou com exclusividade ao Curta Mais News sobre o episódio que rendeu polêmica no meio evangélico brasileiro em entrevista reveladora


São 25 anos de carreira, centenas de clássicos da música gospel como “Deus Cuida de Mim”, “Aos Pés da Cruz”, “Jeová é o Teu Cavaleiro”, numa trajetória consagrada com um Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Cristã - maior premiação da música. O carioca Kleber Lucas é um dos maiores hitmakers da música gospel no país, uma espécie de “Roberto Carlos” do meio evangélico, devido ao enorme repertório de sucessos que são cantados de norte a sul do Brasil dentro e fora das igrejas. Sua página no Facebook conta com mais de 3,6 milhões de seguidores e no Instagram outros quase 500 mil. Kleber também é pastor da Igreja Batista Soul, na Barra da Tijuca (RJ), e um dos artistas mais requisitados em eventos em todo país.
Ele foi uma das primeiras figuras do meio evangélico que conseguiu romper a barreira denominacional e alcançar também o público fora dos templos. Já recebeu em sua igreja o padre Fábio de Melo e costuma cantar, lá no mesmo púlpito, músicas como “Lanterna dos Afogados”, dos Paralamas do Sucesso e “Epitáfio”, dos Titãs. Ecletismo impensável para evangélicos mais conservadores.
Kleber hoje transita bem entre protestantes, católicos, artistas, e não pensa duas vezes se o programa for visitar um Terreiro de Candomblé para combater a intolerância religiosa. Foi isso que ele fez na última quinta-feira (23) ao se juntar com outros pastores evangélicos e levar uma quantia de R$ 11 mil para ajudar a reconstruir o Centro de Candomblé Kwe Cejá Gbé de Nação Djeje Mahin, em Duque de Caxias (RJ).
O culto ecumênico colocou lado a lado, pastores protestantes e líderes da religião afro, com o objetivo de mostrar que o respeito e amor ao próximo - independentemente de credo, cor ou opções divergentes - podem ser as maiores armas contra a intolerância.
Além de aderir à causa, Kleber Lucas cantou a canção "Maria, Maria" - de Milton Nascimento, que fala da luta de uma mulher batalhadora - junto com os músicos da comunidade local - muitos formados lá mesmo no Centro.
Depois do episódio que virou rapidamente um dos assuntos mais comentados no segmento evangélico em todo o país, o pastor e cantor preferiu o silêncio. A visita em um Centro de Candomblé dividiu opiniões. Os contrários são, na maioria, pessoas do próprio meio evangélico.
Em entrevista exclusiva ao Curta Mais, Kleber Lucas decidiu quebrar o silêncio e falar pela primeira sobre o caso. Para ele, o amor é o maior caminho contra todo e qualquer tipo de intolerância. "Infelizmente algumas pessoas ainda pensam que Deus é uma exclusividade delas, eu não acredito nisso. Eu acredito numa fé que comunica com outras confessionalidades. Eu prego isso, eu vivo isso, eu estou pela justiça", disse em entrevista reveladora ao Curta Mais.
"Estão me ferindo muito e me fazendo repensar minha caminhada", diz em tom de desabafo. Confira a conversa na íntegra:

Por que o senhor decidiu participar do encontro mesmo sabendo da repercussão que poderia gerar um pastor num Centro de Candomblé?
Minha decisão se baseou na causa. Um espaço considerado sagrado para um segmento foi violado pela violência, fruto da intolerância religiosa.
A atitude de alguns líderes de outra confessionalidade no sentido solidário é a melhor resposta a esse ambiente de ódio e intolerância que está varrendo nosso país num momento que precisamos estar mais unidos.

O senhor esperava tantas críticas vindas principalmente do meio evangélico?
Eu esperava uma reação de hostilidade sim. Existem muitas pessoas para as quais a fé é um instrumento belicoso. Gente que não consegue conviver com quem pensa diferente delas.

Como o senhor tem recebido os ataques?
A negatividade nunca é agradável. Estão me ferindo muito e me fazendo repensar minha caminhada. O que posso afirmar com toda certeza é que essas pessoas não entenderam a mensagem do Cristo. Nós ainda estamos falando de tolerância quando deveríamos falar de respeito.

As críticas vem principalmente de onde?
O preconceito é de ambas as partes. No entanto preciso afirmar como pastor negro e que já sofreu preconceito por ser preto e recasado diversas vezes que o preconceito contra as religiões de matizes africanas são as que mais sofrem.
O Cristo que veio da Europa e dos Estados Unidos pelos missionários era branco. A religião europeia e americana eram as únicas que religavam. Do lado dos pretos, índios e outros, só os perdidos. A teologia que veio para o Brasil em sua grande maioria é racista e de segregação.

O senhor entende que tem uma missão para combater o preconceito e a intolerância?
Essa luta pela igualdade não é minha e nem é recente. Desde os anos 1960, Martin Luther King já trazia o discurso pela igualdade de classes e pela tolerância, dedicando sua vida a esta causa.

O senhor tem recebido apoio?
Claro! Domingo quando eu cheguei no culto da Soul, a igreja toda ficou de pé, aplaudiu e disse que eu não fui lá sozinho, que estão todos comigo. A melhor parte é saber que a Igreja Batista Soul não está sozinha nessa mensagem da grande irmandade e que podemos sim fazer um Brasil melhor. Tem muita gente do bem.
Tenho grandes amigos verdadeiro de outras confissões e até amigos que não acreditam em Deus e, eventualmente, são dessas pessoas que me chegam as melhores respostas, orações, gestos solidários.

Há muito preconceito dentro das próprias igrejas?
Muito! Infelizmente algumas pessoas ainda pensam que Deus é uma exclusividade delas, eu não acredito nisso. Eu acredito numa fé que comunica com outras confessionalidades. Eu prego isso, eu vivo isso, eu estou pela justiça.
Precisamos aprender que cada ser humano é um, que o Pai é nosso, e que o Pai tem muitos filhos, diferentes, com pecados diferentes e que não podemos julgar nosso irmão por seu pecado ser diferente do meu.
A diferença é o que mais nos aproxima da Trindade , que é a família de Deus. Podemos dialogar com todos.

Qual o caminho para vivermos melhor em sociedade independentemente de credo, cor e opções diferentes?
Respeito, consciência cidadã, amor, amor e amor. O amor é o melhor caminho.

Em seu Instagram, Kleber resumiu sua história neste post comovente:
COISA DE PRETO EU convivo com o racísmo dentro e fora do meio evangélico. Quando eu saí de Goiânia em 1997, ouvi de um pastor : " você é um PRETO safado, seu lugar é na Favela. SE você acha que vai ter lugar no Brasil, esquece, você não tem onde cair MORTO." Uma vez fui cercado de policiais num shopping aqui da BARRA da Tijuca, como suspeito e a situação só mudou quando as pessoas foram chegando e ME reconheceram. Entrei numa agência de automóveis e perguntei pra atendente qual o preço do carro que eu estava interessado e ,ela respondeu de forma irônica : CARO. A fala do jornalísta é sintomática. Ainda representamos a escória social pra muita gente que são ignorantes quanto a NÓS. Minha intenção não é ostentação e sim uma breve apresentação de mais UM PRETO E FAVELADO. MUITO PRAZER ,KLEBER LUCAS Discografia 1996: Rendei Graças 1997: Meu Maior Prazer 1999: Deus Cuida de Mim 2001: Aos Pés da Cruz 2003: Pra Valer a Pena 2005: Casa de Davi, Casa de Oração 2006: Propósito 2007: Comunhão: Para Aqueles que Te Amam 2009: Meu Alvo 2011: O Nosso Deus é Fiel 2012: Profeta da Esperança 2014: O Filho de Deus 2016: Pela Fé 2017: Live Session 4 DVS GRAMMY LATINO - em LAS VEGAS 2010 Melhor Álbum - Meu Alvo INDICADO 2013 Melhor Álbum - Profeta da Esperança INDICADO E VENCEDOR FORMAÇÃO •TEÓLOGO: Formado na Ftsa •PÓS GRADUANDO EM MISSÃO INTEGRAL NO CONTEXTO URBANO •Recentemente convidado a participar de uma MESA de diálogo interreligioso na MIDRASH DO LEBLON,realizado pela fundação Palmares. Na ocasião falei sobre intolerância religiosa e a fé trinitária que dialóga com o monoteísmo e o politeísmo. •No dia 31 de outubro de 2017,por ocasião das comemorações de 500 anos da Reforma Protestante foi convidado a falar NUMA mesa de Doutores da PUC. Na ocasião abordei o tema A REFORMA PROTESTANTE E O GRITO DOS EXCLUÍDOS, uma perspectiva da NEGRITUDE. • COMPOSITOR E POETA • CANTOR, MULTINSTRUMENTISTA , PRODUDOR, DIRETOR MUSICAL • PASTOR DA IGREJA BATISTA SOUL,Na Barra •EMBAIXADOR DA VISÃO MUNDIAL: •Orq. BELA OESTE RJ
Uma publicação compartilhada por Kleber Lucas (@kleberlucas) em
FONTE:http://www.curtamais.com.br/goiania/exclusivo-pastor-kleber-lucas-rompe-o-silencio-e-fala-pela-primeira-vez-sobre-polemica-visita-a-terreiro-de-candomble


A “socialite” racista e as “novas doenças da alma” Comportamento da suposta “socialite” (é uma ocupação?) que resolveu proferir uma série de comentários racistas sobre uma criança de 4 anos faz parte do que a filósofa Julia Kristeva chama de “novas doenças da alma”

A "socialite" racista Day McCarthy

O crescimento da participação em redes sociais está trazendo consigo algo que não se vislumbrava tão nitidamente quando elas surgiram: assistimos à explosão de manifestações neuróticas e até psicóticas em busca de alguns minutos de atenção.
O caso mais recente é o de uma suposta “socialite” (é uma ocupação?) que, dos EUA, resolveu proferir uma série de comentários racistas sobre uma criança de 4 anos, a filha do casal de atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso.
Contente com o destaque das suas ofensas, ela ainda encontrou tempo para falar mal de uma atriz e de uma cantora e suas supostas relações com drogas ilícitas.
Um tipo de comportamento que faz parte do que a filósofa Julia Kristeva chama de “novas doenças da alma”.
Kristeva não chega a teorizar sobre os impactos das novas tecnologias da comunicação e da informação na saúde psíquica humana, mas, partindo dessa sua ideia (de que a pós-modernidade produziu novas doenças da alma), eu digo que as novas tecnologias detonaram uma nova expressão do narcisismo ou o “narcisismo à beira do fim”, que corresponde, em se tratando do mito, ao momento quando Narciso não se contém, lança-se nas águas profundas, cansado de apenas se admirar, querendo devorar a si mesmo de tanto fascínio por si, e morre.
As pessoas já não se importam com a morte real ou simbólica que podem ter em função de sua performance na internet, desde que elas tenham likes, comentários e seguidores.
Por isso, há tantos exibindo, com fascínio por si mesmos, seu racismo e sua burrice. Da homofobia não vou nem falar, porque esta sempre foi expressa até por quem se considera saudável psiquicamente.
FONTE:https://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/11/socialite-racista-e-as-novas-doencas-da-alma.html


Os relatos de quem sofre com o racismo: dor que machuca na pele e no coração. Vítimas de racismo relatam o preconceito que dói na pele (e coração). Ivan levou batida de policias militares e Elizabeth foi seguida por segurança de supermercado. O que eles têm em comum? São negros

Polícia Militar caçava um homem acusado de assaltar uma loja no bairro Laranjeiras, na Serra, quando viram Ivan sentado na calçada em frente a uma escola. Logo imaginaram que ali estaria o suspeito do roubo. Mas o que indicou essa suspeita dos policiais? O armador Ivan dos Santos Costa, de 46 anos, é negro e ele acredita que a cor da sua pele motivou a abordagem da polícia.
Ivan diz que sentou para descansar após almoço em uma praça próximo a uma escola. No local algumas crianças brincavam, e, em poucos minutos que estava ali, dois policiais apareceram, cada um em uma moto. Revistaram sua bolsa, fizeram revista e nada encontraram.
Naquela hora perguntei por que eles estavam fazendo isso, já que eu estava sentado. Eles disseram que tinha acontecido um assalto e estavam abordando. Pediram para abrir a mochila que só tinha panfletos do curso do Senai”, afirmou Ivan.
A situação aconteceu há dois anos, e até hoje Ivan não sabe se o verdadeiro assaltante era realmente negro como ele e se os policiais abordariam todos os negros que estavam na rua naquela hora ou, se o bandido era uma pessoa branca, se todas as pessoas brancas também seriam abordadas no ambiente público.

Preconceito velado

O preconceito velado também aconteceu com a jovem Elizabeth Santana Santos, de 19 anos. Infelizmente ela compartilha diversas situações que percebeu atitudes de terceiros por ser negra. Em uma loja foi confundida com a vendedora e chegou a ser seguida por um segurança ao entrar no supermercado.
Bate aquele sentimento de tristeza. Você consegue compreender que aquilo só está acontecendo porque existe todo um racismo estrutural. Se eu fosse uma pessoa não preta talvez isso não acontecesse. Sou chamada de várias coisas por ser quem eu sou”, desabafa a jovem.
Ela não se cala, e acredita que de diálogo a denúncia de casos de racismo e injúria racial são os melhores caminhos para mudança de mentalidade. “Será que o resultado mais fácil é combater a intolerância com a intolerância? Talvez o melhor caminho não seja esse. É preciso parar para dialogar e tomar as medidas cabíveis”, diz Elizabeth.
FONTE:https://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/11/relatos-sofre-com-o-racismo-machuca-coracao.html

Supermercado Extra vai pagar quase meio milhão por humilhar criança negra

Supermercado Extra é condenado a pagar R$ 458 mil por constranger e humilhar criança negra de 10 anos. A empresa recorreu da decisão judicial, mas Tribunal de Justiça manteve a penalidade

Extra foi condenado a pagar uma multa de 458.240 reais por constrangimento a uma criança negra de 10 anos, que foi obrigada a comprovar o pagamento de suas compras na unidade do hipermercado na Marginal Tietê, em São Paulo.
A empresa recorria de uma decisão judicial anterior, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) decidiu manter a penalidade.
O caso aconteceu em 13 de janeiro de 2011, quando um funcionário conduziu o menino, desacompanhado de um responsável, ao interior de uma sala para prestar esclarecimentos sobre um suposto furto.
A criança foi mantida confinada no local, onde foi questionada por empregados da loja, mesmo após a apresentação da nota fiscal.
O Procon-SP foi responsável por mover a ação contra o supermercado. No auto de infração da época, o órgão de defesa do consumidor alegou que o Extra teria se aproveitado da inexperiência do menor de idade, cerceando sua liberdade.
O supermercado argumentou não ser responsável pela administração da loja, que era operada pela Novasoc Comercial Ltda.
Segundo o Extra, eles teriam apenas um depósito no local. Entretanto, para a relatora do processo, Flora Maria Nesi Tossi Silva, ambas empresas são parceiras de negócio “não se pode, portanto, pretender isentar de responsabilidade, sob argumento de quem seria o administrador da sede onde ocorreram os fatos”.
Neste mesmo caso, o Extra também foi acusado pelo crime de racismo e segregação da pessoa negra. Durante a investigação, a empresa alegou que não poderia ser julgada duas vezes pelo mesmo fato.
Mas no entendimento da relatora “ensejar eventuais penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação racial não retira a legitimidade da Fundação Procon para apurar e sancionar as condutas que violam o Código de Defesa do Consumidor, considerando a esfera de atuação distinta de ambas as frentes”.
Em sua defesa, o Extra também apontou inconsistências nas provas que serviram de base para aplicação da penalidade. Para a varejista, os depoimentos das testemunhas eram contraditórios.
“A impugnação da empresa autora, limita-se, basicamente, a afirmar que as crianças estariam mentindo e que seus funcionários estariam falando a verdade. Ocorre, no entanto, que a materialidade e autoria do crime de constrangimento ilegal, cárcere privado e injúria, foram devidamente apurados em inquérito policial”, escreveu a relatora do processo.
FONTE:https://www.pragmatismopolitico.com.br/2017/11/supermercado-extra-vai-pagar-quase-meio-milhao-por-humilhar-crianca-negra.html




quarta-feira, 29 de novembro de 2017

SIMONE PEDRO - SAMBA MAIORAL


Rincon Sapiência lança o vídeo clipe de ‘A Volta Pra Casa’ #RapBR


Nesta segunda-feira, 27 de novembro, o rapper Rincon Sapiência lança o videoclipe “A Volta pra Casa“, faixa que integra o seu premiado álbum de estreia “Galanga Livre”. O lançamento promete emocionar o público ao homenagear a classe trabalhadora, que sofre cotidianamente com as condições precárias do sistema público de transporte. No clipe, a sensibilidade do rapper em traduzir através da poesia a rotina de grande parte do povo brasileiro ganha ainda mais força com as cenas, combinação que dá forma a uma narrativa comovente.
Com roteiro, direção e produção da dupla de diretores Kill the Buddha, formada por André Chitas e Vinicius Terranova, o clipe foi rodado em São Paulo e contou com a coprodução da Barry Company e da Boia Fria Produções. A história coincide com a realidade da população periférica, que perde boa parte do seu dia no trajeto entre o trabalho, a faculdade e o lar. “O clipe teve como principal conceito uma representação poética dessa luta diária do trabalhador brasileiro, que é a sua volta pra casa. Depois de um dia de trabalho árduo, das jornadas duplas, dos perigos que a cidade impõe e da precariedade dos transportes, esses cidadãos são confrontados com essas dificuldades diariamente”, explica a dupla de diretores.
Para representar a ideia, André e Vinicius optaram por desenvolver um clipe que representasse esses sentimentos através da dança e da expressão corporal. O elemento atemporal, com cenas que poderiam se passar nos anos 60 e 70, foi adotado como uma maneira de enriquecer a linguagem, marcada por uma veia surrealista em diversos momentos do clipe.
A música é um dos destaques do álbum “Galanga Livre” e traz belos arranjos de cordas que tocam fundo a alma dos ouvintes. Os versos de Rincon Sapiência traduzem poeticamente tanto a rotina de uma trabalhadora quanto a de um trabalhador em seus trajetos de volta para casa. Apesar do cansaço, eles enfrentam as dificuldades e os perigos do caminho, que são coroadas pelo reencontro com suas famílias e o aconchego do lar ao final da longa jornada. A temática é recorrente no trabalho do rapper, que já tratou sobre a questão da mobilidade urbana e do direito de ir e vir no clipe “Transporte Público” (2013), época das grandes manifestações contra o aumento das passagens em diversas capitais do país.
O videoclipe “A Volta pra Casa” atesta a versatilidade do Mc em tratar sobre temas rotineiros de maneira singular, construindo uma narrativa que espelha o dia-a-dia da população periférica brasileira, ao mesmo tempo que reflete a realidade vivida pelo próprio rapper durante seus deslocamentos pela cidade. Assim, o lançamento se revela como uma verdadeira crônica cotidiana, que propõe relatar histórias de vida anônimas vividas pelos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil.
Fonte: RapNacionalDownload


Família Carter: Jay-Z confirma álbum colaborativo com Beyoncé


Após muitos rumores, especulações, e informações de terceiros sobre possível álbum colaborativo do JAY-Z e Beyoncé, finalmente temos uma notícia oficial sobre o assunto. Durante nova entrevista ao The New York Times divulgada hoje (29), o rapper confirmou existência do material.

Após repórter perguntar se Hova e sua esposa tinham conversado sobre problemas íntimos da sua relação expostos em seus mais recentes projetos musicais antes de lançá-los, ele contou: "mais uma vez, não foi assim, isso não aconteceu dessa forma. Isso aconteceu mais quando estávamos usando nossa arte como uma sessão de terapia, e começamos a fazer música juntos". Explicando melhor a questão, JAY-Z acabou confirmando existência de disco colaborativo com Queen B: "e então a música que ela estava fazendo naquela época estava mais adiantada. Então, o álbum dela saiu o oposto do álbum em que estávamos trabalhando juntos. Hmm, a gente tem um monte dessa música. E foi assim que veio", declarou.


Enquanto isso fica ae com um dos primeiros Hits do casal ainda - Bonnie & Clyde


FONTE:http://hiphopbloom.blogspot.com.br/2017/11/familia-carter-jay-z-confirma-album.html

TVE Debate - Cotas raciais




TVE DEBATE - COTAS RACIAIS (Parte 1)




Premio Doggueto Da Cultura Hip Hop 2017


O Prêmio Doggueto da Cultura Hip Hop é uma premiação criada para reconhecer os trabalhos desenvolvidos no ano de 2017, dentro da cultura hip hop capixaba.
O Prêmio Doggueto da Cultura Hip Hop busca incentivar o crescimento da Cultura hip hop local, uma vez que criando no calendário de atividades a premiação anual. 
A seleção ocorrerá por meio de votação no site www.doggueto.com.br 
O Período de votação será do dia 12/11 ao dia 07/12 de 2017.
A Entrega do Prêmio ocorrerá no dia 08 de dezembro a partir das 19:00 no Teatro Carlos Gomes e contaremos com as Apresentações de SUELY BISPO CESAR MC BUDAH E KAIRÓS E UNDERGROUND FUNKERS.



A Cerimonia de Premiação terá inicio as 19:00hs

Informações:
(27)99995-2572
email:premiodoggueto@gmail.com

terça-feira, 28 de novembro de 2017

DBS Gordão Chefe - Bloca Broca - Prod. Estêvão 6C e Leo Grijó



The Four será o novo reality show musical com Fergie, Diddy, Dj Khaled e +


Após ceder os direitos do programa American Idol para a ABC, a Fox vem investindo em um novo programa do gênero. O The Four, reality show com a missão de encontrar grandes talentos da música, o qual contará com DJ KhaledMeghan TrainorDiddy Charlie Walk no painel de jurados.

Com estreia programada para 4 de Janeiro, o programa contará com ninguém menos do que Fergie como apresentadora. A novidade foi revelada pela cantora em vídeo promocional divulgado pela produção do The Four, onde ela anuncia a informação cheia de entusiasmo.

O programa ainda não tem previsão de estreia no nosso país, mas é provável que ele seja exibido por aqui pelo canal Fox brasileiro, disponível em serviços de TV por assinatura.

A seguir Diddy e Dj Khaled falam sobre o formato do novo programa.





FONTE:http://hiphopbloom.blogspot.com.br/2017/11/the-four-sera-o-novo-reality-show.html

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A PAZ FICA BONITA NA TELEVISÃO




O Pedido de desculpas - POESIA por KhaYah (Aisha Williams)

O Pedido de desculpas
Bateram-me, chamei você para me salvar... Mas você não podia... Então eu secretamente me ressenti de você.
Eles levaram nossos bebês e venderam-nos, eu implorei para salvá-los... Mas você não podia... Então eu secretamente culpei você.
Eles me estupraram, gritei para você para me proteger... Mas você não podia ..... Então deixei de confiar em você.
Você deveria ser meu Homem... Meu provedor... Meu protetor, mas quando eu precisei de você... Você não podia estar lá ... Então eu odiei você.
Como eu poderia deixa-lo me dizer o que fazer.
Quando o senhor do engenho poderia me proteger mais do que você.
Como eu poderia me apresentar a você, quando tu és forçado a submeter-se ao senhor do engenho?
Então para me proteger, eu me submeti a quem poderia proteger a mim e aos nossos filhos.
Eu deixei de confiar em você.
Eu deixei de te amar.
Eu deixei de honrar você.
Deixei de valorizar você e me tornei sem valor para você.
Eu não vi a frustração em seus olhos quando nossos filhos eram vendidos.
Eu não ouvi seus gritos silenciosos quando eu estava abatida.
Eu não vi a sua raiva quando eu estava sendo violada.
Eu não percebi que você endureceu suas emoções para ser forte por mim.
Eu pensei que você não se importava .. Mas você queria estar lá ... Você queria me proteger... Você queria.
Mas o senhor de engenho fez isso, para que você não pudesse, por isso gostava de que eu confiasse mais nele do que em você.
Eu não vi as mãos ocultas moldarem nosso destino.
Tudo o que eu vi foi minha dor... E a sensação de que você se esqueceu de mim.
Por todas as vezes que eu culpei você, me desculpe.
Pelo o ressentimento e a desconfiança que eu tenho contra você há séculos .. Me desculpe.
Pela as vezes que eu deixei você cair.
Por todas as vezes que eu quebrei o seu espírito com as minhas palavras e minhas ações.
Meus olhos estão bem abertos...
Eu vejo o Rei em você....
Por favor, perdoe meus erros e veja a sua Rainha em mim.
POESIA por KhaYah (Aisha Williams)

CONEXÕES MÉDICOS SEM FRONTEIRAS


Conexões MSF é um evento que reúne exposições, filmes, intervenção artística, seminário, conversas com o objetivo de conectar as pessoas à ajuda humanitária realizada pela organização Médicos Sem Fronteiras em mais de 70 países. 

A diversidade de atividades espalhadas por treze locais das cidades de Vitória e Vila Velha pelo período de 10 dias visa atrair pessoas com os mais diversos interesses a olharem para o universo da ajuda humanitária e se sentirem verdadeiramente conectadas a ele e às realidades que o compõem.

Veja um resumo das atividades aqui e fique de olho em todos os detalhes da programação em http://www.msf.org.br/conexoes/.

Atividades gratuitas e abertas ao público. Esperamos vocês!

Programação: 

24/11 – SEXTA-FEIRA

ABERTURA
Local: Palácio da Cultura Sônia Cabral
Horário: 19h

Para marcar a chegada do Conexões Capixabas, haverá uma apresentação da banda de congo Amores da Lua, num cortejo que sairá da Praça João Clímaco. Na sequência, será exibido o filme “Caminhos da Vacina”, seguido por um debate com a vice-presidente do conselho administrativo de MSF-Brasil, Ionara Rabelo; a enfermeira de MSF Kelly Cavalete; e a anestesista capixaba de MSF Gabriela Cellia. O produtor cultural Fabricio Noronha mediará a conversa, que terá como tema o trabalho da organização e as atividades que acontecerão durante o Conexões em Vitória e Vila Velha.

25/11 a 11/12

EXPOSIÇÃO “PESSOAS EM MOVIMENTO”
Local: Shopping Mestre Álvaro (Piso L2, próximo à Praça de Eventos) 
Horário: segunda a sábado | 10h às 22h - domingos | 14h às 20h

A exposição “Pessoas em Movimento”, de MSF-Brasil, convida seus visitantes a escaparem de um labirinto cujos caminhos ilustram as dificuldades extremas enfrentadas por milhões de refugiados, deslocados internos e solicitantes de asilo no mundo todo. No fim, a certeza que resta é a de que voltar para casa, definitivamente, não é uma opção.


25/11 a 03/12

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA “CONEXÕES”
Local: Shopping Vitória (2º piso, em frente às Óticas Diniz) 
Horário: segunda a sábado | 10h às 22h - domingos | 14h às 20h

Imagens convidam o público a enxergar de forma verdadeira e profunda situações negligenciadas vividas por pessoas que enfrentam a invisibilidade. 


25/11 – SÁBADO

SEMINÁRIO DE JORNALISMO
Local: Senac – auditório - Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 2077 - Bento Ferreira, Vitória.
Horário: 8h30 às 17h30

O seminário vai debater o trabalho de organizações que atuam em meio às piores crises do mundo, além de apresentar dicas sobre como fazer uma boa cobertura jornalística desses contextos.

As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas. Veja como participar aqui: https://goo.gl/Aw2D8H

EXIBIÇÃO DO FILME “MSF (UN)LIMITED” 
Local: Sesc Glória 
Horário: 19h 
O infectologista de MSF Rafael Sacramento responderá a dúvidas do público após a exibição do filme. 


26/11 – DOMINGO

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Local: Parque Moscoso 
Horário: 10h

EXIBIÇÃO DO FILME “FOGO NAS VEIAS”
Local: Sesc Glória 
Horário: 18h 
Após a exibição do filme, o infectologista de MSF Rafael Sacramento e convidado (a) especial responderão às perguntas do público.


27/11 – SEGUNDA-FEIRA 

EXIBIÇÃO DO FILME “CAMINHOS DA VACINA” 
Local: Escola UMEF Antonio Bezerra de Farias 
Horário: 15h 
Após a exibição do filme, um profissional de MSF-Brasil responderá às perguntas do público.


29/11 – Quarta-feira 

EXIBIÇÃO DO FILME “AFFLICTION – O EBOLA NA ÁFRICA OCIDENTAL” 
Local: Universidade Vila Velha (UVV) - Cineteatro 
Horário: 20h30 
A médica de MSF Mariana Valente e a assessora de comunicação de MSF-Brasil, Damaris Giuliana, responderão às perguntas do público após a sessão.


30/11 – QUINTA-FEIRA

EXIBIÇÃO DO FILME “TB: O RETORNO DA EPIDEMIA"
Local: Cine Jardins 
Horário: 19h30 
A enfermeira de MSF Kelly Cavalete e convidado(a) especial responderão às perguntas do público após a sessão.

CONVERSAS
Debate: Migrações contemporâneas - contextos, mensagens e desafios
Local: Cine Metrópolis (UFES)
Horário: 19h30

Será exibido o curta-metragem de animação “Desculpe, me afoguei”, seguido por uma conversa entre profissionais de MSF-Brasil e acadêmicos capixabas sobre a situação de migrantes na América Central, apatridia e outros assuntos relacionados ao tema de migração.

Os debatedores convidados são: Jean-François Véran, antropólogo referente de MSF-Brasil; Viviane Mozine Rodrigues, professora da Universidade de Vila Velha (UVV) e Coordenadora do NUARES - Núcleo de Apoio aos Refugiados no ES e da Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) na UVV; Brunela Vincenzi, professora do Departamento de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo e titular da CSVM na UFES. A mediação será realizada pelo Defensor Público da União João Marcos.


01/12 – SEXTA-FEIRA

DIÁRIO DE ARTE
Local: Praça do Cauê – Santa Helena, Vitória
Horário: 11h

Baseado em relatos de profissionais de MSF sobre suas experiências em projetos nos quais atuaram pelo mundo, o Diário de Arte consiste em transformar essas memórias em intervenção urbana, a partir do talento de artistas convidados. Com isso, os relatos ganham forma e cor e contextualizam as realidades enfrentadas, os desafios existentes e as conquistas alcançadas. Em Vitória, a produção será do Coletivo FG Crew (Liam - Starley - Keka - Moris – Dentin).

No Conexões Capixabas o grafite será inspirado em relatos de profissionais de MSF que trabalharam em projetos voltados para o diagnóstico e atendimento de pessoas que vivem com HIV. A entrega do Diário de Arte será especialmente em 01 de dezembro, marcando assim o Dia Internacional de Luta contra a Aids.
O público capixaba está convidado a conferir o resultado final do Diário de Arte e compartilhar suas impressões com os artistas e profissionais de MSF que estarão no local.

TRABALHE COM MSF
Local: Universidade Federal do Espírito Santo – UFES – auditório Rosa Maria C. Rego Paranhos (dentro do centro de ciências da saúde) – Campus Maruípe
Horário: 15h

Tem vontade de trabalhar com Médicos Sem Fronteiras, mas não sabe como funcionam os processos de recrutamento? Tem curiosidade de ouvir sobre como é a vida em um projeto no terreno diretamente de alguém que vivenciou isso? Uma das atrações do Conexões MSF é justamente uma conversa com profissionais experientes de MSF, para responder aos questionamentos do público.

O recrutador e gestor de carreiras Alexandre Izart, o administrador Marcelo Gonçalves e os médicos anestesistas capixabas Gabriela Cellia e Diego Dalcamini Cabral responderão a dúvidas sobre o trabalho com MSF e explicarão o processo de recrutamento.

As vagas são limitadas. Veja como participar aqui: https://goo.gl/JeV42Y

EXIBIÇÃO DO FILME “INVISÍVEIS”
Local: Cine Jardins 
Horário: 19h30 
A médica anestesista capixaba de MSF-Brasil Gabriela Cellia e a analista de assuntos humanitários Vitória Ramos responderão a perguntas do público após a sessão.


02/12 – SÁBADO

TRABALHE COM MSF
Local: Senac – auditório
Horário: 18h

As vagas são limitadas. Veja como participar aqui: https://goo.gl/JeV42Y


03/12 - DOMINGO

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Local: Shopping Praia da Costa – Pracinha do piso L1
Horário: 16h30

ENCERRAMENTO
EXIBIÇÃO DO FILME “ACESSO À ZONA DE PERIGO” 
Local: Palácio da Cultura Sônia Cabral
Horário: 18h

Para fechar o Conexões Capixabas, teremos a apresentação de teatro da escola Fafi, interpretando temas humanitários. Em seguida, exibiremos o filme “Acesso à Zona de Perigo” e o médico anestesista capixaba Diego Dalcamini Cabral e o administrador de MSF-Brasil Marcelo Gonçalves responderão a perguntas do público.


FONTE:https://www.facebook.com/events/1706533156086523/